CONFISSÃO DE FÉ
DA IGREJA EVANGÉLICA NAZARENO
DO BRASIL
A IGREJA LOCAL E SEUS OBJETIVOS
ADORAÇÃO - Promover a devida adoração à Deus com louvor e gratidão para a exaltação da gloriosa graça manifestada em Cristo Jesus (Salmo 150:6; João 4:23-24; Efésios 1:6; 3:21; 5:19-20).
AMOR - Estimular os membros a expressar amor à Deus através da obediência à Sua Palavra e manifestarem o amor de Deus a toda a humanidade (Marcos 12:30-31; João 13:34-35; I João 4:7).
UNIDADE - Exortar cada membro a esforçar-se por preservar e praticar a unidade que temos em Cristo (João 17:20-23; I Coríntios 1:10; 12:12,25; Efésios 4:2-3; I João 1:7).
CONHECIMENTO - Orientar os membros em sua vida diária baseada na Palavra de Deus através de estudos bíblicos específicos para a família , crianças, adolescentes, jovens e adultos e também, através do discipulado e pregações (II Timóteo 2:2; 3:14-17; Apocalipse 1:3).
SANTIFICAÇÃO - Levar os membros a manterem uma comunhão íntima com Deus para sua glória e uso exclusivo, guardando-se da corrupção do mundo e do pecado através da Palavra, da oração e da atuação do Espírito Santo em toda Sua plenitude (Romanos 12:1-2; II Coríntios 7:1; Hebreus 12:14).
TESTEMUNHO - Incentivar cada membro da igreja a testemunhar da sua experiência com o Senhor, manifestando a vida e o poder de Jesus Cristo, para salvação da alma, dando continuidade a obra iniciada por Ele até a consumação dos séculos (Atos 1:1,8; I João 1:3; I Pedro 2:9).
CRESCIMENTO - Procurar despertar os dons do Espírito Santo, desenvolvendo-os através de serviços à igreja, visando crescimento espiritual e numérico, manifestando assim o amor de Deus ao mundo perdido, obedecendo a ordem de Cristo "Ide e pregai..." (Marcos 16:15; Romanos 12:6-8; Efésios 4:11-16; I Coríntios 12:4-11).
CONFISSÃO DE FÉ
I . AS ESCRITURAS SAGRADAS
A) A Bíblia é a Palavra de Deus para os homens; a única e suprema autoridade, infalível e incontestável em seu original (Salmo 138:2; Marcos 13:31; João 10:35; II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:21).
B) A Bíblia é completa e suficiente, e nada pode ser-lhe acrescentado ou diminuído, possuindo 66 livros redigidos por aproximadamente quarenta escritores inspirados pelo Espírito Santo (Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:5-6; João 20:30-31; Apocalipse 22:18-19).
C) Interpreta-se, comparando Escritura com Escritura, na dependência do Espírito Santo. Todos os textos devem ser entendidos à luz da Bíblia toda (Lucas 4:17-21; I Coríntios 2:13-14; II Pedro 1:20).
D) É a única regra de fé e prática. Expressa toda a revelação da vontade de Deus aos homens (II Reis 22:13; Salmo 119:4,9,11,24,105; Amós 3:7; Mateus 28:20; Romanos 10:17; I Coríntios 10:11).
II . DEUS
Há um só Deus, que existe em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Trindade). É um único ser indivisível em sua essência que é espiritual (João 4:24). As três pessoas que constituem a Trindade Divina são co-iguais, co-eternas, e possuem os mesmos atributos (Marcos 12:29; I Timóteo 1:17; 2:5; Tiago 2:19; Gênesis 1:26; Mateus 3:16-17; 28:19; João 14:10,23; II Coríntios 13:13 (14 – NVI); I João 5:7; I Pedro 1:2).
DEUS PAI
1 - É uma pessoa da Trindade Divina a primeira que nos foi revelada (Mateus 6:9; João 6:27; Romanos 1:7; Gálatas 1:3; Efésios 1:3; 4:6).
2 - Sua personalidade manifesta-se através de seus atributos: Onipotência (Jó 42:2), Onipresença (Salmo 139:7-10), Onisciência (Salmo 139:1-6), Sabedoria (Daniel 2:20; Romanos 11:33), Soberania Absoluta (Provérbios 21:1; II Crônicas 20:6), Santidade (Salmo 99:9), Justiça (Sofonias 3:5), Fidelidade (Deuteronômio 7:9), Liberdade (Isaías 40:13-14), Misericórdia (Lamentações 3:22), Amor (I João 4:8), Bondade (Salmo 25:8), Verdade (João 3:33), Espiritualidade (João 4:24), Eternidade (Gênesis 21:33), Unidade (João 10:30,38), Imutabilidade (Malaquias 3:6; Tiago 1:17), Auto-existência ( Êxodo 3:14; Apocalipse 1:8) e Imensidão (Jeremias 23:24).
DEUS FILHO
1 - Jesus Cristo é Deus, a Segunda pessoa da Trindade Divina que nos foi revelada, possuindo duas naturezas: humana e divina; perfeitas, completas e distintas, inseparavelmente unidas em uma só pessoa (Lucas 2:40; João 1:1; 8:58-59; 10:30; Gálatas 4:4; Hebreus 1:8; 2:14-18; Apocalipse 1:13-18).
2 - Ele é o unigênito Filho de Deus Pai, concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria (Mateus 1:20; Lucas 1:30-35; João 1:14; 3:16). Em sua forma humana venceu todas as tentações sem pecar (Mateus 4:1-11; Hebreus 2:18; I Pedro 2:21-22; 4:1-2).
3 - Jesus Cristo é a única base de fé salvadora (Atos 4:12; Romanos 5:1; Timóteo 2:5; Hebreus 9:26 e 28). Sua morte na cruz do calvário foi um completo e perfeito sacrifício vicário (substitutivo), propiciatório e expiatório por causa dos nossos pecados, a fim de salvar-nos da perdição eterna (Isaías 53:4-6; João 3:16; II Coríntios 5:21; Hebreus 10:8-18; Efésios 1:6-7; I Pedro 2:24; I João 2:2,João 2:1).
4 - Ele ressuscitou com corpo glorificado, subiu ao céu, assentou-se à destra do Pai e intercede pelos santos (João 20:19,20, 27; Atos 1:9; Romanos 8:34; Hebreus 1;3; 7:25; I João 2:1).
5 - Ele voltará repentinamente para levar Sua Igreja (Mateus 24:44; João 14:1-3; Atos 1:11; I Coríntios 15:25; I Tessalonicenses 4:16-17).
DEUS ESPÍRITO SANTO
1 - O Espírito Santo é Deus, terceira pessoa da Trindade Divina que nos foi revelada, possuindo todos os atributos de personalidade e deidade. É igual ao Pai e ao Filho e da mesma essência (Mateus 28:19; João 3:34; 4:24; 14:16-18; 15:26; Atos 5:3- 4; 15:28; I Coríntios 2:10-11; 3:16; Efésios 4:30; Hebreus 9:14).
2- Seu Ministério:
a) No Velho Testamento - Co-criador (na criação de todas as coisas). Também capacitava alguns homens, temporariamente, para serviços especiais, embora não fazendo ainda morada no homem, como sendo o seu templo (João 7:39). O Espírito agiu com a nação de Israel, mas não a constituiu num só corpo (I Samuel 16:13; Salmo 51:9-11; Isaías 63:10-14; Ageu 2:5; I Pedro 1:10-11).
b) Em Cristo - O Espírito Santo esteve atuando em toda a vida sua concepção e ministério (Mateus 1:18; Lucas 1:35; 3:22; 4:1, 14, 18; João 3:34; Atos 1:2; Romanos 1:4; 8:11; Hebreus 9:14).
c) Desde o Pentecostes - Neste dia houve o derramamento do Espírito Santo aos homens, iniciando- se assim a nova dispensação, isto é, Deus em nós. Sua principal função no homem é a de convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo, levando-o ao arrependimento e fé em Jesus Cristo, regenerando-o e sendo seu Consolador. No ato da regeneração o Senhor Jesus batiza- nos com o Espírito Santo, fazendo de nós o templo de Deus e simultaneamente somos inseridos no Corpo de Cristo (Joel 2:28-29; João 3:3-6; 6:63; 14:16-18; Atos 1:4-5; Marcos 1:8; 2:1- 13; I Coríntios 6:19-20; 12:12-13; Efésios 1:3; Hebreus 11:6). Este batismo é recebido pela fé capacitando- nos, sobrenaturalmente, para vivermos a vida cristã e realizarmos sua obra sobre a terra, através de: Dons e frutos (Romanos 12:6-8; I Coríntios 12:4-11; Efésios 4:11-12; Hebreus 2:4; Gálatas 5:22-23)
Observações: Ser continuamente cheio do Espírito Santo é a vontade de Deus para cada cristão (João 7:37-39; Gálatas 5:16; Efésios 5:18), e resulta de:
Desejar: ter sede, querer mais de Deus (Salmo 42:1-2; 84:2; Mateus 5:6; João 7:37-39).
P r e p a r a r - s e : d e d i c a r - s e a D e u s b u s c a n d o - o , diligentemente, na Palavra e oração, assim como confessando e apartando-se do pecado (Mateus 22:29; Lucas 18:1; Atos 4:31; Romanos 12:1- 2; Efésios 5:17; 6:10-18; Colossenses 3:16; I Tessalonicenses 5:17; Hebreus 4:12; Tiago 1:27c; I João 1:9).
Apropriar-se: tomar posse pela fé desta plenitude (Lucas 11:13; Gálatas 3:2-5; Colossenses 2:6; Hebreus 11:6; I João 5:14-15).
III . HOMEM
Origem - a criação do homem não foi por evolução ou desenvolvimento natural, mas por um ato criador e imediato de Deus (Isaías 43:7; Mateus 19:4).
Constituição - o homem possui uma natureza completa e perfeita, composta de três partes:
1. Corpo: é a matéria (Genêsis 2:7; I Coríntios 15:44) a habitação e instrumento da alma (Gênesis 2:7; Lucas 12:20; II Coríntios 5:1; Gálatas 5:19-21; I Tessalonicenses 5:23). Podendo tornar-se o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19; Gálatas 5:22-23).
2. Alma: é aquela parte invisível, imortal e indestrutível do homem, que habita no corpo, e dá vida ao mesmo. Ela inclui as emoções, intelecto, vontade, consciência e talentos através dos quais mantém contato com o mundo visível utilizando-se dos sentidos do corpo (Gênesis 35:18; Ezequiel 27:31; Miquéias 7:1; Mateus 10:28; 26:38; Lucas 1:46).
3. Espírito: é aquela parte invisível, imortal e indestrutível do homem, que habita também no corpo, e determina a necessidade de adorar. Vivificado pelo Espírito Santo, dá- nos a capacidade de comunhão com Deus, manifestando- se através de reverência, louvor, adoração e santidade (Eclesiastes 12:7; Mateus 27:50; Lucas 1;47; João 4:24; Romanos 8:16; I Coríntios 14:15; II Coríntios 13:13 [14 – NVI]).
Queda - Consciente e voluntariamente, o homem transgrediu os preceitos divinos (Gênesis 2:16- 17; 3:1- 6).Decaído da graça de Deus, ele perdeu o estado de inocência, justiça e santidade que o Criador lhe concedera, tornando-se pecador e incapaz de agradar a Deus (Eclesiastes 7:29; Isaías 59:2; João 3:18,36; Romanos 3:9-12,23; 5:12).
IV. O PECADO
É toda a rebelião contra Deus ou sua vontade revelada na Bíblia (I João 3:4), quer por pensamentos (Mateus 5:27,28), palavras (Efésios 4:25 e 29; Tiago 3:2; 4:11-12), atos (Romanos 1:29-32; I Coríntios 6:18; Efésios 4:31) ou omissão (Tiago 4:17).
A) Fato - A revelação bíblica o descreve e a experiência humana confirma a realidade do pecado (Gênesis 6:5-12; Romanos 1:18-32; 3:23; I João 1:8; 5:17).
B) Origem - O pecado entrou na raça humana através da desobediência de Adão, e assim todos os homens nascem com a natureza pecaminosa, sendo responsáveis por seus próprios pecados (Gênesis 3:1-13; Marcos 7:21-23; Romanos 5:12; Salmo 51:5).
C) Consequência - Os resultados do pecado são: separação de Deus - morte espiritual (Isaías 59:2; Ezequiel 18:4; Romanos 6:23; Efésios 2:1), natureza humana deturpada (Jeremias 17:9; Romanos 7:14- 24; Gálatas 5:19-21), castigo eterno manifestando a ira de Deus (Romanos 1:18; João 3:18 e 36; II Tessalonicenses 1:8-9; Apocalipse 21:8), morte física (Gênesis 2:17; 3:19; Eclesiastes 7:17) e maldição geral sobre a terra (Gênesis 3:14-19; Romanos 8:19-22).
V . SALVAÇÃO
A) Definição - A salvação dos pecadores é um ato gracioso de Deus a favor dos homens, recebida através da fé na obra expiatória de Jesus Cristo mediante o arrependimento dos pecados, sem o auxílio de quaisquer méritos humanos (João 3:16; Atos 2:38; 16:31; Romanos 5:1-2; Efésios 2:5-10; Tito 3:5).
B) Condições (simultaneamente):
1. Fé - A fé salvadora é a confiança do pecador depositada em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador em face de Sua obra expiatória. Esta fé vem pela Palavra de Deus mediante a ação do Espírito Santo a fim de dar convicção da verdade visando a obediência (João 16:8-11; 20:31; Romanos 5:1; 10:9- 10,17; Efésios 2:8; Hebreus 11:1-6).
2. Arrependimento - É a tristeza resultante da convicção do pecado e o esforço sincero para abandoná-lo, conduzindo o pecador à restituição, reconciliação e confissão de pecados (Provérbios 28:13; Lucas 19:8; Atos 3:19; II Coríntios 7:10; Tiago 4:8-9; I João 1:9).
C) Fatos Envolvidos (simultaneamente):
1. Regeneração - É o ato pelo qual Deus gera, através do Espírito Santo, mediante a Palavra, a nova vida no homem concedendo-lhe uma nova natureza em oposição ao velho homem, e o direito de filiação (Ezequiel 11:19-20; João 1:12, 13; 3:3-6; Romanos 8:15; II Coríntios 5:17; Gálatas 4:5-6; Efésios 2:5; Tito 3:5; Tiago 1:18; I Pedro 1:3,23).
2. Conversão - É a resposta do homem a ação do Espírito Santo em sua vida, decidindo abandonar o pecado e voltar- se para Deus (Mateus 18:3; Lucas 13:24; Atos 3:19; 11:21; 26:20; Tiago 5:20; I Pedro 2:25).
3. Justificação - É o ato de Deus pelo qual o homem é declarado inocente e justificado de todas as culpas do pecado, mediante sua fé na obra expiatória de Jesus Cristo, resultando em Paz com Deus ( Romanos 3: 21-28; 4: 2-8; 5:1,9,18-19; 8: 33-34; Gálatas 2:16; Tito 3:7).
4. Santificação - É a purificação inicial que ocorre no ato da regeneração, quando Deus ao ver- nos em Cristo imputa- nos a santidade de seu Filho (I Coríntios 1: 2; 6: 11; Hebreus 10:10). A obra da santificação prossegue em duas outras fases:
a) Santificação progressiva: é o processo contínuo de identificação de pecados, abandono dos mesmos não cedendo as tentações e consagração da vida a Deus (João 17:17; II Coríntios 7:1; Filipenses 1:6; 3:13-14; I Tessalonicenses 5:23; I Pedro 1: 16).
b) Santificação final: é a vida de perfeição em um corpo glorificado, eternamente livres da presença do pecado, na presença de Deus (Hebreus 12:23; I João 3:2; Judas 24; Apocalipse 2:7; Filipenses 3:21).
5) Segurança - O homem pode ter certeza de sua salvação através da fé nas promessas imutáveis de Deus e pelo testemunho do Espírito Santo (Números 23:19; João 3:16; 6:37; 10:28; Romanos 8:16 ; I Coríntios 1:18; Hebreus 12:15; I João 5:11-13). Viver cumprindo os desejos da carne é entristecer, apagar e lutar contra a obra do Espírito, podendo naufragar na fé, resultando em morte eterna, que é a separação de Deus ( João 15:6; Gálatas 5: 16-17; Efésios 4:30; I Timóteo 1:19-20; I Tessalonicenses 5:19; Hebreus 6:4-6; 10:26-31; II Pedro 2: 20-22).
VI . IGREJA
A) Definição - significa literalmente "chamados para fora", termo usado na convocação de uma assembleia para diversos propósitos. Portanto, no contexto do Novo Testamento, é uma assembleia de chamados para fora do mundo (sistema pecaminoso dominado por satanás), com o propósito de cumprir a vontade de Deus (Atos 15:14; ICoríntios 1:2).
B) Fundação - Jesus a projetou, foi seu fundador e é o seu fundamento. Teve seu início no dia de Pentecostes, por ocasião da descida do Espírito Santo (Mateus 16:16-18; Atos 2:1-4; I Coríntios 12:13; Efésios 3:10; Colossenses 1: 17-18; I Pedro 2:4-8).
C) Participantes - Pessoas salvas pela fé no sacrifício vicário de Cristo, que O reconhecem, recebem e confessam como Salvador, passando assim a obedecê-lo e a servi-lo como Senhor (Mateus 28: 19-20; Atos 2: 38-47).
OBSERVAÇÕES:
1. Rejeitamos completamente o ecumenismo que pretende a união de todas as religiões cristãs e não cristãs. Somos também contrários a participação em sociedades secretas, tais como a Maçonaria ou outras entidades fraternais e grupos heréticos que não aceitam a Bíblia como a única regra de fé e prática, não professam a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador, e não aceitam as convicções historicamente defendidas pela Igreja Evangélica (Salmo 1:1; João 15:19; II Coríntios 6:14-18; 11: 3-4; 13- 15; Gálatas 1:6-9; Efésios 5:8-11; Colossenses 2:8).
2. Reconhecemos de acordo com as Sagradas Escrituras, que o governo civil é ordenado por Deus para os interesses e a boa ordem da sociedade humana. Devemos orar por eles, honrá-los e obedecê-los, salvo naquilo que for contra os ensinamentos das Sagradas Escrituras (Lucas 20:25; Romanos 13:1-7; I Timóteo 2: 1-3; I Pedro 2:13- 14 e 17).
D) Missão
1. Pregar o Evangelho a todas as pessoas (Mateus 28:19- 20; Atos 1:8).
2. Promover a devida adoração a Deus sob o controle e direção do Espírito Santo nos moldes bíblicos (I Coríntios 14:23-40; Efésios 1:5-6; 12-14; 3: 20-21; Hebreus 10:25).
3. Promover comunhão fraternal no Espírito Santo (Filipenses 2:1-4; Atos 2:42-47; I João 1:7).
4. Edificar seus membros com base nas Escrituras Sagradas (Efésios 4:11-13; 2 Timóteo 3:16-17).
5. Zelar pela conduta cristã de seus membros (Mateus 18:15-17; I Coríntios 5:1-5; Gálatas 6:1; II Tessalonicenses 3:14-15).
6. Socorrer aos necessitados (Atos 6: 1-3; Romanos 12:13; Gálatas 6:10; Tiago 1:27).
7. Como corpo de Cristo representá-lo entre os homens (Mateus 5:13-16; II Coríntios 2:15; 5:20; Efésios 1:22-23).
8. Valorização e cuidado da família Segundo as Escrituras Sagradas (Efésios 5:22-6:4).
E) Ordenanças:
1. Batismo - Literalmente - imergir ou mergulhar em água, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28: 19; Atos 2: 41,42).
a) Significado:
a.1. É UMA ORDENANÇA DE JESUS
O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19)
a.2. SELO DA FÉ
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no evangelho de Marcos:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15,16).
Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos o princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
a.3. O BATISMO NÃO SALVA, MAS ACOMPANHA A SALVAÇÃO
O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse “quem não for batizado será condenado”, mas sim “quem não crer”.
O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23.39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto. O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna.
Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo: “não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio de Jesus Cristo” (1 Pe 3.21).
a.4. É UMA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo.
Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar. Ao morrer na cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a salvação de Deus.
Há dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É importante entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.
Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver que Jesus assumiu a nossa posição de pecado, para que assumíssemos a posição de justiça d’Ele (2 Co 5.21). A Bíblia declara o seguinte: “Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Quando Deus nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê através de Jesus Cristo, que já pagou por eles.
A fé nos coloca com Jesus na cruz, crucificados com Ele; nos coloca no túmulo, sepultados com Ele; nos coloca ainda nos céus, à direita de Deus, ressuscitados com Cristo! É quando nos vemos n’Ele, entendendo o sacrifício vicário do Filho de Deus, que passamos a ter direito ao que Cristo fez; esta é a hora do segundo passo: apropriação.
Apropriação é o aspecto da fé que torna meu aquilo que já vi realizado em Jesus. É quando entendemos que não somos salvos pelas obras, mas sim pela graça, mediante a fé e nos apropriamos disto. Paulo escreveu a Timóteo e lhe disse: “toma posse da vida eterna” (1 Tm 6.12).
O batismo, é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas que eu tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem:
“Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos para a glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.3,4).
Quando imergimos alguém na água, estamos simbolicamente declarando que esta pessoa foi sepultada com Jesus, e ao levantarmos esta pessoa das águas, estamos reconhecendo que ela já ressuscitou com Cristo para viver uma nova vida. Portanto, o batismo é onde reconhecemos que tipo de fé temos; uma fé que se identifica com Cristo e sua obra realizada na cruz.
a.4.1 - Identificação com Jesus Cristo (Romanos 6:2-11). - Em sua morte na cruz (Romanos 6:6). - Em seu sepultamento (Colossenses 2:12). - Em sua ressurreição (Colossenses 2: 12; 3:1)
5 - Testemunho público do Novo Nascimento - (Romanos 6:4).
b) Participantes - Aqueles que foram regenerados pelo Espírito Santo, manifestando fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, tendo verdadeiro arrependimento dos seus pecados (Mateus 3:7,8; João 3: 5-6; Atos 2:37,38; 20:21; Tito 3:5).
2 . Ceia do Senhor - Consiste na participação do pão e do cálice, que simbolizavam o corpo e o sangue de Jesus, em memória do seu sacrifício expiatório (I Coríntios 11: 23- 26). O significado da Ceia do Senhor é complexa, rica e cheia. Na Ceia do Senhor, há vários símbolos e coisas que são declaradas. (GRUDEM, Wayne A. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.)
1. A morte de Cristo. Quando participamos da Ceia do Senhor simbolizam a morte de Cristo, porque nossas ações pintar um retrato de sua morte por nós. Quando o pão, que simboliza o rompimento do corpo de Cristo, e quando a taça é derramada, ela simboliza o sangue de Cristo que foi derramado por nós. Por esta razão, participar da Ceia do Senhor é uma espécie de proclamação: "Porque sempre que comerdes este pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha (1 Coríntios 11:26).
2. Nossa participação nos benefícios da morte de Cristo. Jesus disse aos seus discípulos: "Tomai e comei: isto é meu corpo" (Mateus 26:26). Quando avançar individualmente e levar a taça, cada um de nós proclama esta ação: "Eu apropriou dos benefícios da morte de Cristo." Quando fazemos isso, simbolizar o fato de que participamos ou que se apropriam dos lucros auferidos por nós, a morte de Jesus.
3. Alimento espiritual. Assim como a comida comum nutre nossos corpos físicos, de modo que o pão eo vinho da Ceia do Senhor dar-nos comida. Mas ele também descreveu o fato de que Cristo dá ao nosso alimento espiritual almas e bebidas, de fato, que Cristo instituiu a cerimônia destinase pela natureza para nos ensinar isso. Jesus disse: -Digo-vos, Jesus disse que se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida eo meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por mim (João 6:53-57). Certamente Jesus não literalmente falando de comer seu corpo e sangue. Mas se falando de uma alimentação literal e beber, então você deve ter em mente uma participação espiritual nos benefícios da redenção que ele conquista. Este alimento espiritual tão necessária para nossas almas, nós experimentamos ao mesmo tempo simbolizando a nossa participação na Ceia do Senhor.
4. A unidade dos crentes. Quando os crentes participam juntos na Ceia do Senhor também dar um sinal claro de unidade com o outro. De fato, Paulo diz: "Não há um só pão, que todos participem, por isso, embora muitos, somos um só corpo" (1 Coríntios 10:17). Quando colocamos essas quatro coisas, começamos a perceber o rico significado da Ceia do Senhor, quando eu participar e vir à presença de Cristo, lembre-se que ele morreu por mim, eu participar dos benefícios de sua morte, receber alimento espiritual, e eu sou obrigado todos os outros crentes que participam da Ceia. O que uma grande causa para ação de graças e alegria deve ser na Ceia do Senhor! Mas além dessas verdades visivelmente expressas pela Ceia do Senhor, o fato de que Cristo instituiu a cerimônia para nós e isso significa que por ele nos promete ou nos garante certas coisas bem. Quando participamos da Ceia do Senhor, devemos nos lembrar de novo e de novo as seguintes declarações que Cristo faz.
5. Cristo confirma seu amor por mim. O fato de que eu possa participar na Ceia do Senhor, na verdade, Jesus convida-me para vir, é um lembrete vívido e confirmação visual de que Jesus me ama, individual e pessoalmente. Portanto, quando eu começar a tomar a Ceia do Senhor é reposto novo e de novo a confiança do amor pessoal de Cristo para mim.
6. Cristo disse que todas as bênçãos da salvação estão reservadas para mim. Quando vou ao convite de Cristo para a Ceia do Senhor, o fato de que ele me convidou para a sua presença me assegura que tem abundantes bênçãos para mim. Na verdade, este jantar de antemão o sabor da comida e bebida banquete à mesa do rei. Eu venho a essa tabela como um membro da sua família para sempre. Quando o Senhor me dá boas-vindas à sua mesa, e ela me garante que vai acolher todas as outras bênçãos da terra e do céu, e especialmente para a grande ceia do Cordeiro, que é reservado uma posição para mim.
7. Eu afirmo a minha fé em Cristo. Finalmente, quando eu tomar o pão eo cálice, por meus atos proclamar: "Eu preciso de você e confiar em você, Senhor Jesus, para perdoar os meus pecados e conceder vida e saúde para minha alma, porque só o seu corpo partido e sangue derramado posso ser salvo. " Na verdade, ao participar no partir do pão quando você comer e beber no galpão em que o beba, novo e de novo proclamar que meus pecados eram em parte a causa do sofrimento e morte de Cristo. Desta forma, alegria, tristeza, gratidão e um profundo amor por Cristo ricamente entrelaçada com a beleza da Ceia do Senhor.
a) Participantes - Aqueles que foram incluídos no Corpo de Cristo através da fé, arrependimento, batismo vida espiritual condizente com as Escrituras (Atos 2: 38-42; I Co 11: 27-32).
F) Organização:
1 - Reconhecemos o ministério local ou conselho ministerial como autoridade no governo espiritual da igreja local, com poderes, inclusive, para indicar líderes capacitados ao reconhecimento e aprovação da assembleia (Atos 6:1-6; 13:1-3; 15:2 e 6; Efésios 4: 11; I Timóteo 4:14; Tito 1:5; Hebreus 13:17).
2 - Reconhecemos a diretoria como órgão representativo legal da igreja local, órgão eleito dentre os membros ativos da igreja local.
3 - Reconhecemos a assembleia constituída pelos membros ativos em plena comunhão com a igreja, que tem o poder através do voto pessoal e intransferível, de apoiar ou não as decisões da diretoria e do ministério local (conselho ministerial).
4 - R e c o n h e c e m o s a A s s o c i a ç ã o d a s I g r e j a s Evangélicas Nazareno do Brasil como órgão supervisor e orientador de todas as igrejas locais, composto por p a s t o r e s , m i s s i o n á r i o s e r e p r e s e n t a n t e s d a s igrejas locais.
5 – Reconhecemos como oficiais da igreja local: Pastores, Missionário(a)s, Evangelistas, Diáconos e Diaconisas, Obreiro(a)s.
* Não reconhecemos o título de apóstolo como ofício em nossas igrejas.
G) Responsabilidades dos membros:
1 - Zelar pelo bom testemunho de si mesmo e da igreja (Rm 12:18; I Tessalonicenses 4:3; 5:22; I Coríntios 5:11; Salmo 1:1-2; I Timóteo 2:8-9).
2 - Freqüência regular e comprometida nos trabalhos da igreja (Hebreus 10:25; I Coríntios 15:58).
3 - Participação ativa nas assembléias convocadas pela diretoria da igreja (Atos 6:1-6; 15:22 e 30).
4 - Contribuir com dízimos e ofertas para a manutenção e expansão da obra de Deus. (Gênesis 14:18-20; Malaquias 3:8-10; Mateus 6:1-4; 23:23; II Coríntios 9:6-7; Hebreus 7:4-9).
5 - Atuar de maneira efetiva em ministérios da igreja, relacionados com seus dons (I Timóteo 4:14; Efésios 4:11,12; I Coríntios 12:4-7; Romanos 12:6-8; I Coríntios 15:58).
6 – Oferecer o devido respeito a autoridade pastoral e demais líderes da igreja (1 Tessalonicenses 5:12- 13; Hebreus 13:17)
7 - Compartilhar o evangelho, esforçando - se para ganhar vidas para Cristo (Mateus 28: 19-20; 4: 19; Marcos 16:15; Atos 1:8; Romanos 10: 13-15).
H) Práticas Cristãs:
1- Exercícios e Disciplinas Espirituais
a) Oração constante (1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12)
b) Leitura bíblica e meditação na mesma (Josué 1:7-8; Salmos 1:2; 119:9 e 11)
c) Jejum (Joel 2:12; Mateus 17:21; Lucas 5:33-35)
2 - Confissão de pecados
a) A Deus (Salmo 32: 5; Provérbios 28:13; I João 1:9; Lucas 15:18).
b) Ao Homem - incluindo restituição, caso necessário. (Mateus 5:23-25; Tiago 5:16; Levítico 6:4,5; Lucas 19:8; Ezequiel 33: 14-15).
3 - Bom senso na maneira de vestir-se e adornar-se (Isaías 3:16-24; I Timóteo 2:9-10; I Pedro 3:1-5).
4 - Abster- se de :
a) Comidas sacrificadas aos ídolos, sangue e carne sufocada (Gênesis 9: 4; Levítico 17:10-12; Atos 15:20,29;).
b) Namoro e casamento misto (II Coríntios 6:14-16 Neemias 13:25-27).
c) Palavreado inconveniente (Tiago 3:2-12; 4:11-12; Efésios 4:29,31; 5:3-4).
d) Juramento (Mateus 5:34-37).
e) Usar o nome de Deus em vão (Êxodo 20:7).
f) Expressões idólatras (Salmo 16:3-4; Atos 4:12; Timóteo 2:5; Romanos 10:13 ).
g) Vícios e jogos de azar, inclusive loterias (Mateus 6:32; Romanos 12:1-2; Filipenses 4:19; I Coríntios 5:11; Gálatas 5:21; Efésios 5:18).
h) Aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22; Salmo 1:1-2).
i) Namoro escandaloso e impureza sexual ( Êxodo 20:14 e 17; I Coríntios 6:18; I Tessalonicenses 4:3-8; Efésios 5:3-4; II Timóteo 2:22; II Coríntios 7:1).
j) Aborto criminoso (Êxodo 20:13; Salmo 139:13,16; Jeremias 1:5).
k) Superstições, magias, horóscopos, todas as formas de esoterismo e festas relacionadas a idolatria, bruxaria, e ocultismo (Deuteronômio 18:9-14; Isaías 47:9-15; Apocalipse 21:8; Atos 19:18-19; 16:16-18; 13:6-12; 8:9-11; Colossenses 2:8; Gálatas 5:20).
VII . OS ANJOS
A) Existência - Seres espirituais criados por Deus, em número definitivo, antes da criação do mundo (Gênesis 1:1; Jó 38:4-7; Salmo 148:2; Marcos 13:32; Colossenses 1:16; Lucas 1:28).
B) Anjos Bons
1. Natureza - Possuem faculdades especiais e poderes sobre-humanos sendo santos em sua natureza, conservando- se obedientes são confirmados na virtude (II Samuel 14:17 e 20; Salmo 103:20; Mateus 28:2: Apocalipse 14:10;).
2. Atividades - São mensageiros de Deus, que lhe prestam adoração direta, executam a sua vontade e servem aos salvos (Salmo 34:7; 91:11; Isaías 6: 2,3; Daniel 10:12,14; 20-21; Mateus 2:13;4:11; Hebreus 1:14).
C) Anjos Maus
1. Satanás
a) Existência - é um ser pessoal, da mesma origem dos anjos; possui toda beleza e esplendor, dotado de poder e sabedoria superior em relação aos demais seres cria- dos (Isaías 14:12-17; Ezequiel 28:12-15; Zacarias 3:1-2).
b) Queda - Sendo achado em iniquidade quando procurou tomar a posição e prerrogativas pertencentes a Deus, deu origem ao pecado e foi destituído de sua posição celestial (Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:15- 19; Lucas 10:18; ITimóteo 3:6).
c) Atividades - É o líder de todos os demônios, opondo- se a Deus, a todos os seus propósitos e a todos os homens, inclusive os regenerados, procurando levá-los ao fracasso na fé (Marcos 4:15; João 8:44; 10:10; II Coríntios 4:4; Efésios 2:2; Tiago 4:7; Jó 1:6-12; Apocalipse 12: 9-10 I Pedro 5: 8-9; II Tessalonicenses 2:3-10).
d) Destino - Está debaixo de maldição perpétua, não havendo possibilidade de redenção, condenado definitivamente ao Lago de Fogo (Jo 16:11; Mateus 25:41; II Pedro 2:4; Apocalipse 20:10-14).
2. Demônios
a) Existência - São seres pessoais da mesma origem dos anjos, possuem inteligência e poderes sobre- humanos (I Samuel 16:14; Salmo 106:37; Mateus 17:18-21; Marcos 16: 9,17; I Coríntios 10:20;).
b) Queda - Sendo criados santos tornaram- se pecaminosos, rebelando- se contra Deus e seguindo a Satanás, perdendo assim sua condição celestial, manifestando uma natureza extremamente vil (Marcos 5: 1-5; 9: 17-22; II Pedro 2:4; Judas 6; Apocalipse 12:4,9;).
c) Atividades - São agentes de Satanás envolvidos nos objetivos malignos deste. Eles são muitos e procuram influenciar, oprimir e possuir os seres humanos (Mateus 8:28-32; 12:22; João 10:10; Atos 8:7; 16:16-18; Efésios 2:2).
d) Destino- O mesmo determinado 'a Satanás (Mateus 25:41; II Pedro 2:4; Apocalipse 20: 10,14).
VIII . AS ÚLTIMAS COISAS
A) A morte - É a separação da alma e espírito do corpo, tendo como consequência a introdução na realidade espiritual invisível (Gênesis 3:19; Eclesiastes 3:20; 12:7; Lucas 16:22; Tiago 2:26).
B) Estado Intermediário - Depois da morte, tanto os justos como os ímpios terão que esperar a ressurreição, conscientes, embora sem possibilidade de comunicação com os vivos. Os justos aguardam descansando na presença do Senhor e os ímpios, fora da presença de Deus, aguardam o castigo final, após o juízo do grande trono branco (Lucas 16:19-31; 23: 43; II Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:21-24; Apocalipse 20:11-15).
C) A Ressurreição - Haverá, primeiramente, a ressurreição dos que morreram no Senhor e a transformação dos salvos que estiverem vivos. Os justos receberão um corpo incorruptível, espiritual e imortal e viverão eternamente na Nova Jerusalém. Os injustos receberão um corpo indestrutível e estarão confinados eternamente no lago do fogo (Daniel 12:2; I Coríntios 15:12-14,44,50-55; I Tessalonicenses 4:16-17; Apocalipse 20:4-6).
D) A Segunda vinda de Cristo
1- Arrebatamento - No dia determinado por Deus haverá o arrebatamento e transformação dos cristãos vivos para o encontro com o Senhor nos ares por ocasião da ressurreição dos que descansam no Senhor (Mateus 24: 36-42; I Co 15: 51-52; Filipenses 3:20,21; I Tessalonicenses 4:15-17; I João 3:2). Os justos arrebatados serão galardoados conforme as suas obras no tribunal de Cristo (Daniel 12:2,3, 13; Mateus 10:41-42; I Coríntios 3:12-15; II Coríntios 5:10; Apocalipse 22:12).
2 - Tribulação - Haverá um período de sete anos de tribulação para os que estiverem na terra após o arrebatamento, ao final do qual ocorrerá a Segunda vinda de Cristo, em poder e grande glória ( Daniel 7: 25; 9:25-27; 12:1; Mateus 24:1-35; II Tessalonicenses 2: 3-10; Apocalipse 1:7; 11:2,3; 13:1-18).
3 - Reino Milenar - A segunda vinda de Cristo, em glória, estabelecerá sobre os homens na terra um reinado literal e visível de mil anos com os santos, durante o qual Satanás estará preso (Isaías 2:2-4; 11:1-10; Miquéias 4:1-4; Zacarias 14:9; Apocalipse 20:1-9).
4 - Estado Eterno:
a) Dos Ímpios - Haverá o julgamento de todos os ímpios, cuja condenação será o tormento eterno no lago de fogo que nunca se apagará (Mateus 25:41,46; Marcos 9: 42-48; Atos 17:31; Apocalipse 20: 10- 15,21:8).
b) Dos Justos - Terão uma habitação e herança permanente na presença de Deus, na Nova Jerusalém (Mateus 25:46, João 14:1-3; II Coríntios 5:1-8; I Pedro 1:3-5; Apocalipse 21:1-22:5).